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Pedidos de ingressos para Copa 2014 supera capacidade dos estádios

Procura está concentrada em entradas para as semifinais e final do Mundial

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Por Jamil Chade
Atualização:

GENEBRA - A Copa do Mundo de 2014 já recebeu mais pedidos de ingressos que a capacidade dos 12 estádios que sediarão os jogos. Faltando nove meses para o pontapé inicial e ainda sem conhecer grande parte das seleções classificadas, os organizadores confirmam que já receberam bem mais pedidos de entradas que a capacidade total dos estádios, estimada pela Fifa em 3,8 milhões de pessoas.A primeira fase de pedidos de entradas acaba dia 10. Mas a própria Fifa está surpreendida diante do volume de solicitações que vem recebendo - já teria superado em muito o total de 4 milhões de pedidos. Nesta quinta-feira, em Zurique, a entidade promete dar detalhes dos números totais. Apesar da corrida por um lugar, os organizadores admitem que nem todos os 64 jogos foram vendidos em sua totalidade, principalmente aqueles da primeira fase em cidades que não terão a seleção brasileira.Uma parte importante da busca por entradas está concentrada nos jogos do Brasil, semifinais e final. Na primeira rodada de vendas, cidades que certamente receberão a seleção - São Paulo, Brasília e Fortaleza - foram especialmente alvo de pedidos, assim como Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Só para a final, o número de pedidos é quase dez vezes superior à capacidade do novo Maracanã.A esperança da Fifa é que, com a definição das seleções europeias que irão ao Brasil e também das cidades em que irão jogar, a busca aumente de forma importante nos demais locais. Nesta quinta, Itália, Holanda, Costa Rica, EUA, Argentina, Japão, Austrália, Coreia do Sul e Irã, além do Brasil, têm suas vagas garantidas. Neste mês, outras seis seleções europeias vão assegurar um lugar- Espanha, Inglaterra, Alemanha e Suíça estão próximas da classificação.Na Fifa, o recorde ainda é da Alemanha, que na primeira fase de venda para a Copa de 2006 recebeu 8 milhões de pedidos de ingressos. No caso do Brasil, a entidade não esconde que a corrida pelos bilhetes revela que aeroportos e hotéis serão fundamentais para o sucesso do torneio. Na Copa de 2010, na África do Sul, a entidade atravessou uma crise ao ter de distribuir entradas e ordenar que as televisões, em alguns jogos, não focassem as arquibancadas, que estavam parcialmente vazias.

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