Publicidade

Pékerman admite 'controle' de Senegal, mas vê méritos colombianos

Treinador elogia o comportamento da equipe em um jogo tenso para chegar às oitavas de final

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A Colômbia garantiu a classificação às oitavas de final da Copa do Mundo nesta quinta-feira, ao derrotar Senegal por 1 a 0, em Samara. O resultado, porém, não reflete exatamente o que foi a partida, uma vez que o time africano controlou boa parte dos 90 minutos e freou as principais peças colombianas, principalmente Quintero e Cuadrado, além de James Rodríguez, que foi substituído no primeiro tempo, lesionado.

"A partida foi difícil porque nós não conseguimos o controle necessário no meio de campo para permitir que alimentássemos Falcao (García) com o tipo certo de bola. Este é um grupo muito parelho e você vê com Senegal, que fez um torneio muito bom, indo para casa. Havia muita tensão no ar hoje e, diante disso, acho que meu time fez muito bem", considerou o técnico José Pékerman.

Pékerman comemora classificação da Colômbia Foto: Wallace Woon/EFE

O domínio senegalês aconteceu principalmente na primeira etapa, e o treinador argentino admitiu ter se preocupado. "Houve alguns momentos muito preocupantes, principalmente no primeiro tempo, quando Senegal jogou muito bem e era difícil para a gente manter a nossa identidade. Conseguimos defender bem, porém, e eles não criaram muitas chances de marcar."

Sem o espaço necessário para criar, restou a Colômbia tentar em jogadas de bola parada, e foi assim que criou suas três melhores chances. No primeiro tempo, Quintero levou perigo em cobrança de falta, assim como Muriel, em sobra na área após falta da direita, no segundo tempo. Mas foi Yerry Mina, de cabeça, após escanteio, que definiu o resultado.

"Não há uma fórmula mágica para o futebol, nem uma única resposta para o motivo de um time bater o outro. Eu acho que trabalhamos muito bem os fundamentos que nos levaram ao gol e não é coincidência que tenhamos jogadores que são excelentes com seus pés e com suas cabeças", avaliou Pékerman.

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.