Publicidade

Pekerman aponta Brasil como principal favorito da Copa

Técnico da Argentina diz que sua seleção tem condições de chegar às finais, mas vê time de Parreira como principal candidato ao título.

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O técnico da seleção da Argentina, José Pekerman, disse nesta quarta-feira que acha o Brasil o grande favorito para a conquista da Copa do Mundo. "Poucas vezes alguém chegou a uma Copa com um favoritismo tão acentuado. Hoje, o único candidato é o Brasil", disse o treinador. Pekerman disse que não se importa com o fato de a Argentina não ser freqüentemente citada entre os principais favoritos. "Há muitas equipes que podem chegar às finais, e certamente estamos entre elas", afirmou nesta quarta-feira, em Madri, depois do encerramento da convivência de dois dias com 14 jogadores que devem defender a Argentina no Mundial. "Não é fácil chegar a este momento, em que há muitos jogadores com condições de jogar e não temos como atender a todos", afirmou o técnico, em meio à polêmica sobre a não convocação do meia Aimar, do Valencia, que não foi chamado para o encontro e agora se recupera de uma lesão muscular. Entre os participantes estavam o zagueiro Heinze, do Manchester United, e o atacante Messi, do Barcelona, ambos também em fase de recuperação de contusões - Heinze passou por uma cirurgia no joelho, e Messi sofreu uma ruptura muscular. "É sempre bom dar-lhes tranqüilidade para evitar excesso e pressa na recuperação", explicou Pekerman. Crespo aposta na experiência O fato de estar novamente no "Grupo da Morte", assim como em 2002, é considerado pelo atacante Crespo uma vantagem para que a Argentina possa superar a primeira fase. Há quatro anos, contra Inglaterra, Suécia e Nigéria, a Argentina não passou para as oitavas-de-final. Desta vez, a equipe encara Holanda, Costa do Marfim e Sérvia e Montenegro. "É outro grupo difícil, mas contamos con a experiência necessária para seguir adiante. Mas temos de nos concentrar desde a estréia", disse. Mas Crespo acredita que sua seleção pode inclusive vencer o Brasil, por quem foi superado nas finais da Copa América, em 2004, e da Copa das Confederações, no ano passado. "Ganhamos deles por 3 a 1 nas Eliminatórias. Qualquer coisa pode acontecer numa partida", afirmou.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.