11 de maio de 2018 | 03h00
Numa Copa em que Just Fontaine fez 13 gols, que Didi jogou o fino, que Garrincha causou espanto com seus dribles, que Yashin fez defesas incríveis, o maior destaque foi Pelé. Garoto de tudo, tímido fora de campo, transformava-se dentro dele.
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Pelé começou na reserva, até porque convalecia de uma contusão no tornozelo, consequência de uma entrada violenta do corintiano Ari Clemente em um jogo-treino pré-Copa. Só estreou na terceira partida, a pedido dos líderes do time - Nilton Santos, Didi e Bellini. O Brasil empatara com a Inglaterra sem jogar um bom futebol e o menino foi um dos que ganharam uma chance contra a União Soviética.
A estreia de Pelé foi discreta, mas Vavá resolveu na vitória por 2 a 0. Contra o País de Gales, já nas quartas, porém, ele decidiu. O jogo estava complicado quando, aos 21 minutos da etapa final, Pelé recebeu na área, aplicou dois chapéus e concluiu para o gol.
Pelé se apresentava ao mundo. Aos 17 anos e 239 dias, tornava-se o mais jovem jogador a fazer um gol em Copa do Mundo.
Depois disso, a história é conhecida. Três gols e atuação de gala na semifinal contra a França, dois gols na decisão contra a Suécia. O mundo do futebol estava conhecendo seu rei.
Brasil 3 x 0 Áustria
Brasil 0 x 0 Inglaterra
Brasil 2 x 0 União Soviética
Brasil 1 x 0 País de Gales
Brasil 5 x 2 França
Brasil 5 x 2 Suécia
JOGOS: 6
VITÓRIAS: 5
EMPATE: 1
DERROTA: 0
GOLS PRÓ: 16
GOLS CONTRA: 4
ARTILHEIRO: Pelé (6 gols)
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