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Pênaltis podem ter trazido a paz entre Kahn e Lehmann

Rivais pela camisa 1 da seleção alemã antes da Copa do Mundo podem ter iniciado processo de paz.

Por Agencia Estado
Atualização:

A decisão da vaga na semifinal da Copa do Mundo nos pênaltis contra a Argentina, nesta sexta-feira, em Berlim, depois de um empate por 1 a 1 no tempo normal, e que se arrastou na prorrogação, mexeu tanto com os alemães que o goleiro reserva Oliver Kahn deixou de lado a rivalidade com Jens Lehmann para desejar ao titular sorte nas penalidades. E deu certo. Depois de o camisa 1 defender duas cobranças e a Alemanha avançar para as semifinais, onde enfrenta a Itália, os dois voltaram a se abraçar, fato inédito. Além do apoio de Kahn, que pode ter levantando uma bandeira branca entre os desafetos - se evitam nos treinamentos e sequer participam dos mesmos grupos de jogadores -, o camisa 1 recebeu elogios de todos os companheiros. ?Sempre confiamos no nosso goleiro?, disse o técnico Jürgen Klinsmann. ?Graças a Deus que ele defendeu os dois pênaltis. Foi o herói da partida?, declarou o meia Schweinsteiger. Herói, mas humilde. ?Como goleiro da Alemanha minha função é segurar os pênaltis?, comentou. Enquanto os alemães converteram as quatro penalidades batidas, Ayala e Cambiasso viram suas cobranças pararem nas mãos de Lehmann. Na última Copa, Kahn era o titular e foi eleito o melhor jogador do torneio. Mesmo assim perdeu a vaga meses antes da atual competição. Decisão corajosa de Klinsmann. "Eu até agora não sei por que perdi a posição", reclamou no início da semana o ídolo nacional e do Bayern de Munique. Lehmann não quis nem saber da lamentação, muito menos dos elogios às suas atuações feitos pelo reserva. "Desculpa, quero me concentrar na Argentina, ok", disse a um repórter na véspera do jogo.

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