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Peru reencontra Brasil e sonha em repetir papel de algoz da última Copa América

Equipe aposta em vários jogadores com passagens pelo futebol brasileiro para voltar a aprontar na competição

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Foto do author Gonçalo Junior
Por Gonçalo Junior
Atualização:

O Peru, rival deste sábado na última rodada da fase de grupos da Copa América, foi o algoz da seleção brasileira na última edição do torneio, em 2016. Batizada de Copa América Centenário para celebrar o aniversário da Conmebol, a competição foi realizada nos Estados Unidos. Também na terceira rodada da fase de grupos, o Peru venceu por 1 a 0. Na ocasião, um gol de mão de Ruidíaz, validado pela arbitragem, determinou não só a vitória simples dos peruanos, como também a eliminação do Brasil ainda na primeira fase. Naquele torneio ainda não havia sido implantando o árbitro de vídeo (VAR).

"Eu fui o primeiro a reclamar, pois estava de frente para o lance e vi o toque de mão do peruano. Mesmo assim, a arbitragem validou o gol. Aquela eliminação serve como aprendizado para esta edição", diz o goleiro Alisson, remanescente de 2016. 

Christian Cueva atualmente defende o Santos e já atuou também pelo São Paulo Foto: Miguel Schincariol/AFP

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O resultado foi a gota d’água para a demissão do técnico Dunga e abriu caminho para o início da era Tite. Em sua passagem, Dunga ainda foi eliminado das quartas de final da Copa América de 2015 e deixou o time no sexto lugar nas Eliminatórias Sul-Americanas para Copa de 2018. O Peru acabou eliminado nas quartas de final pela Colômbia. O campeão foi Chile, que derrotou a Argentina nos pênaltis, e conquistou o segundo título de sua história. 

A vitória sobre o Brasil foi o símbolo da ascensão peruana. Nos últimos dez anos, a equipe subiu 35 posições no ranking da Fifa e ocupa hoje o 21.º lugar. No ano passado, o time foi à Copa da Rússia depois de 36 anos – o time acabou eliminado na primeira fase. Na América do Sul, o Peru deixou de ser um saco de pancadas ao lado de Bolívia e Venezuela e virou um time emergente. 

Os atletas conhecem bem o Brasil. O atacante Paolo Guerrero atua no País desde 2012; o meia Cueva, ex-São Paulo, está no Santos; o lateral Trauco joga no Flamengo; e o técnico Ricardo Gareca já trabalhou no Palmeiras. Outros quatro dos 23 convocados já atuaram no Brasil: o goleiro Gallese, o lateral Advincula, o meia e Yotún e Ruidíaz, carrasco de 2016. 

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