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Poder ofensivo do Grêmio preocupa e Abel quer Palmeiras 'alerta' para segundo jogo da Copa do Brasil

Treinador não esconde alívio com resultado após críticas recebidas pelo time em razão das fracas atuações recentes

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Por Redação
Atualização:

O técnico Abel Ferreira ficou satisfeito com a vitória do Palmeiras sobre o Grêmio, no jogo de ida da final da Copa do Brasil. Mas pediu uma equipe "alerta" para a partida da volta, no próximo domingo, no Allianz Parque, em decorrência do poder ofensivo do rival gaúcho.

"Vamos continuar focados nas tarefas individuais e coletivas. Nós entramos muito bem no jogo, criamos muito perigo logo no começo, mas o Grêmio replicou, dividiu o jogo, procurou atacar com sua qualidade que tem. Fizemos um jogo muito consistente, acho que as oportunidades mais perigosas foram as nossas", comentou o treinador.

Português temeo poder ofensivo do Grêmio Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

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Abel, contudo, lamentou estas chances perdidas. "Infelizmente hoje só fizemos um gol", disse o treinador, que não deixou de reconhecer o crescimento do rival após a expulsão do zagueiro Luan no segundo tempo. "Depois da expulsão o Grêmio tomou conta da posse, tentou entrar por fora e por dentro. Foi parecido com o jogo do Brasileiro em casa. Hoje fomos eficazes na defesa, acho que fomos justos vencedores dessa primeira parte."

O treinador não escondeu certo alívio com o resultado, após as críticas recebidas pelo time em razão das fracas apresentações no Mundial de Clubes e nos últimos jogos pelo Brasileirão.

"Eu amo a palavra que utilizo muito na minha vida, o equilíbrio. Ganhamos um jogo, nada mais. Perdemos o Mundial, fomos crucificados. Ganhamos a Libertadores, somos os melhores. Eu não vivo minha vida e minha profissão assim. Eu gosto de que me critiquem com conhecimento, temos que olhar quando isso acontece porque não sabemos tudo, sou melhor treinador hoje pelo futebol brasileiro."

Sobre a expulsão, Abel evitou criticar Luan, que acertou uma cotovelada no rosto de Diego Souza, aos 19 minutos do segundo tempo. "São situações que acontecem no jogo. Eu já falei com o Luan, sei que os jogadores querem proteger a bola, ele é alto, tentou proteger. Sei que as pessoas vão dizer que foi imprudente. Eu fui jogador, sei como são esses lances, temos que proteger. Infelizmente o adversário era menor que ele."

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