Poderio ofensivo do Palmeiras é preocupação a mais para Rogério Ceni no São Paulo

Tentando se afastar da zona de rebaixamento, tricolor paulista marcou apenas um gol nas últimas três partidas da equipe fora de casa

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Por Redação
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Três visitas, duas derrotas e um empate buscado no fim contra o Bahia. Apenas um gol marcado. O São Paulo de Rogério Ceni ainda não desencantou longe do Morumbi e, a dois pontos da zona de rebaixamento do Brasileirão, terá de desencantar em visita ao Palmeiras. Mas, bem antes de armar um time para ganhar no Allianz Parque, quarta-feira, o treinador terá de encontrar um jeito de parar o ataque palmeirense, com média acima de dois gols nos últimos sete jogos.

Depois da surra por 4 a 0 sofrida pelo Flamengo, o técnico terá pela frente mais um oponente com ataque poderoso e de extrema mobilidade para frear. Diante dos cariocas, admitiu que o jogo acabou com 10 minutos após dois gols e uma expulsão. Agora, tentará se redimir do vexame caseiro para iniciar a volta por cima na reta final do Brasileirão.

Rogério Ceni está preocupado em melhorar desempenho ofensivo do São Paulo para equipe voltar a vencer fora de casa e deixar de correr riscos de rebaixamento no Brasileirão Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

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Dudu está suspenso, mas mesmo assim não diminui a força do Palmeiras, que fez 15 gols nos últimos sete jogos. O astro só desencantou no domingo, portanto, a artilharia pesada deve jogar. Ceni queria ver o comportamento do time com linha de quatro atrás e pode repetir o esquema na próxima rodada. Contra o Flamengo o esquema ruiu pelo gol com 24 segundos. Cobrando atenção desde o início, ele crê em reabilitação no clássico.

"Vai ter sofrimento, mas temos de fazer (um resultado positivo) de uma maneira ou outra. Uma vitória (no clássico) nos ajudaria muito, pois depois teremos confrontos diretos", prega o treinador, que tentou jogar com Diego na lateral-direita e não deu sorte contra o Flamengo.

Com a expulsão de Calleri, Ceni deve usar Luciano e Rigoni no Allianz Parque e apostar em um meio reforçado para tentar roubar a bola e surpreender nos contragolpes. Com força atrás, ele acredita que seu setor ofensivo, entre os piores, pode desencantar e decidir.

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