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Polícia espanhola prende treze por briga que matou torcedor

Confronto entre torcedores do Atlético de Madrid e do Deportivo La Coruña 'abriu os olhos' dos espanhóis com a violência no futebol

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Por Redação
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A polícia espanhola confirmou nesta quinta-feira que realizou mais 13 prisões de torcedores de grupos radicais que supostamente participaram da enorme briga, ocorrida no último dia 30 de novembro, que resultou na morte do seguidor do La Coruña, Francisco Javier Romero Taboada, poucas horas antes da partida que o time travou com o Atlético de Madrid, no Estádio Vicente Calderón, na capital do país, pelo Campeonato Espanhol. A polícia informou que estas 13 prisões foram feitas na região noroeste da Galícia, casa do La Coruña, sendo que no último dia 30 já haviam sido efetuadas outras 21 detenções de acusados de envolvimento no confronto que aconteceu nos arredores do estádio do Atlético de Madrid. Já na última terça-feira, a polícia confirmou que prendeu 37 pessoas nas cidades de Madri, Ávila e Toledo, incluindo entre elas dois torcedores acusados de terem matado de forma brutal Francisco Javier Romero Taboada, de 43 anos. Ele morreu horas depois de ser vítima de agressões e chegar a ser jogado no Rio Manzanares, que passa perto do Vicente Calderón. Na ocasião, o torcedor foi encontrado com uma séria lesão na cabeça após ser golpeado com uma barra de ferro e, quando foi resgatado, já havia sofrido uma parada cardiorrespiratória. Relatos da imprensa espanhola dão conta que cerca de 180 pessoas participaram da briga, que começou três horas antes da partida entre Atlético de Madrid e La Coruña e envolveu torcedores radicais, conhecidos como "ultras". Francisco Javier Romero Taboada, conhecido como Jimmy, fazia parte da organizada radical do La Coruña chamada de Riazor Blues, agora proibida pelo clube de frequentar partidas do estádio do time. Por outro lado, o time da capital espanhola também expulsou os torcedores da Frente Atlético, organizada da equipe.

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