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Polícia identifica dois suspeitos do assassinato de fundador da Mancha

Investigação já começou a desvendar o crime da última quinta-feira, em São Paulo

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Por Redação
Atualização:

A Polícia Civil de São Paulo já identificou dois suspeitos de terem participado do assassinato de Moacir Bianchi, um dos fundadores da torcida Mancha Verde, a maior organizada do Palmeiras. O crime foi na última quinta-feira. Segundo reportagem do Jornal da Record, um dos suspeitos pertence a uma facção criminosa. Trata-se de Marcelo Jony Maciel, conhecido como Marcelinho. 

Até agora, as autoridades não divulgaram nenhum nome, já que a investigação corre sob segredo de justiça. Bianchi, de 48 anos, foi vítima de uma emboscada na madrugada do último dia 2 de março. Ele teve o carro fechado por um táxi e por um outro veículo na Avenida Presidente Wilson, no Ipiranga, zona sul da cidade. Um homem desceu do segundo automóvel e disparou 16 vezes contra o corpo do palmeirense. Imagens das câmeras de segurança da via registraram o crime. 

Marcelo Jony Maciel, o Marcelinho, é um dos suspeitos Foto:

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Nesta semana, a polícia começou a tomar depoimentos para ajudar a esclarecer o crime. O primeiro a prestar esclarecimentos foi Alessandro Nigro, o Nando, atual presidente da torcida. Ele compareceu nesta segunda-feira pela manhã no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) – entrou e saiu pelos fundos do local. A Polícia Civil não confirmou a presença de Nando no DHPP, mas fontes garantem que ele conversou com ao menos um delegado.

Os responsáveis pela apuração temem que a divulgação de informações possa atrapalhar o esclarecimento. Segundo pessoas próximas aos trabalhos de investigação, o processo é cuidadoso para evitar que os depoentes corram riscos de represálias. Ainda ontem, duas filhas e a ex-mulher de Moacir Bianchi foram ouvidas no DHPP.

Carro de vítima foi cercado antes de receber disparos Foto: Edison Temoteo/Futura Press

Além de testemunhas do crime, a polícia quer ouvir membros da diretoria da torcida organizada. Os investigadores tem como provas áudios enviados entre grupos de WhatsApp em que se comenta da participação de Bianchi como mediador de uma briga interna na Mancha entre a cúpula da uniformizada e a filial da Zona Sul. Horas antes do crime, as duas dissidências se envolveram em uma briga nos arredores do Allianz Parque. 

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