Publicidade

Polícia investiga comentário racista contra Ashley Cole

PUBLICIDADE

Por AE-AP
Atualização:

A polícia do condado de Derbyshire, na Inglaterra, abriu uma investigação sobre um suposto comentário racista feito contra o lateral-esquerdo Ashley Cole, do Chelsea, no Twitter, quatro dias depois do zagueiro John Terry, seu companheiro no clube londrino, ser inocentado da acusação de abuso racial. Cole, que defendeu Terry no tribunal das acusações feitas pelo zagueiro Anton Ferdinand, do Queens Park Rangers, teria sido chamado por um usuário do Twitter de "choc ice" - um doce feito de sorvete de baunilha com cobertura de chocolate. Mas o termo também é usado para se referir a uma pessoa que seria "negra por fora e branca por dentro"Irmão mais velho de Anton, Rio Ferdinand, que atua no Manchester United, respondeu ao comentário no seu Twitter no sábado. "Eu ouvi você, cara! Choc ice é clássico. Hahahahahahaha", escreveu. Muitos usuários do Twitter expressaram imediatamente preocupação sobre o que Ferdinand insinuou sobre Cole, o que levou o zagueiro a escrever mais uma mensagem. "E se eu quero rir de algo que alguém tuíta... Eu vou!" No dia seguinte, o jogador do Manchester United tentou evitar a polêmica. "O que eu disse ontem não é um termo racista. É um tipo de gíria/termo usado por muitos para quem está sendo falso". Cole tentou acalmar a situação no domingo, com a divulgação de uma declaração através dos seus advogados dizendo que "não tinha intenção de fazer uma denúncia". "Ashley Cole tomou conhecimento da discussão na sequência de comentários que apareceram no Twitter e quer deixar claro que ele e Rio Ferdinand são bons amigos. Ashley compreende que tuitar é tão rápido que muitas vezes resulta em comentários extemporâneos e desproporcionais". Apesar de Cole ter tentado minimizar a polêmica, a polícia de Derbyshire explicou que o comentário inicial que foi respondido por Ferdinand está sob investigação por causa de denúncias de populares.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.