Publicidade

Polícia investiga suposto envolvimento de Ronaldo com travestis

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A polícia do Rio de Janeiro abriu nesta segunda-feira dois inquéritos para investigar o suposto envolvimento do atacante Ronaldo com travestis. Segundo a polícia, o jogador do Milan teria deixado uma boate na Barra da Tijuca acompanhado de três pessoas e se dirigido a um motel do mesmo bairro. No local, Ronaldo teria descoberto que as acompanhantes eram travestis. Ele, então, teria oferecido 1.000 reais para que os travestis desistissem do programa. Dois dos três travestis teriam aceitado o acordo, mas um deles, identificado com André Luiz Ribeiro Albertino, teria cobrado uma quantia vultuosa para que o assunto não fosse vazado para a imprensa. O travesti foi até a delegacia na Barra para prestar queixa contra o jogador. Os policiais ficaram surpresos quando, no meio do depoimento, o travesti deixou a delegacia. Representantes de Ronaldo, campeão do mundo com a seleção brasileira em 1994 e em 2002 e atacante do Milan, não estavam imediatamente disponíveis para comentar o incidente. De acordo com o delegado Carlos Augusto Nogueira, haverá dois inquéritos: um vai apurar uma eventual tentativa de extorsão do travesti a Ronaldo e o outro pretende investigar a denúncia de que o jogador ameaçou os travestis para que não prestassem depoimento. "As duas versões, tanto dos travestis, quanto do senhor Ronaldo, tenho que verificar. Os indícios apontam coisas estranhas porque uma pessoa não foge assim da delegacia quando na verdade eu quis amparar esse travesti", declarou Nogueira. "Ronaldo falou que não está bem de cabeça e está passando por problemas psicológicos em razão desta última operação. O jogador disse que queria se divertir e não queria extravasar com pessoas (conhecidas). Não encontramos drogas", completou o delegado. O atacante passou por uma cirurgia no joelho em fevereiro e deve ficar cerca de nove meses sem jogar. Ele está no Rio para se recuperar da lesão. (Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.