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Polícia mantém 19 torcedores presos na 'Cartão Vermelho'

Operação atingiu corintianos e palmeirenses de organizadas

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Por Gonçalo Junior
Atualização:

No dia 15 abril, doze dias após a briga das torcidas, a Polícia Civil de São Paulo cumpriu 98 mandados judiciais, entre prisões e buscas, nas sedes de torcidas organizadas. A operação, chamada Cartão Vermelho, atingiu a Gaviões da Fiel e Pavilhão 9, do Corinthians, e a palmeirense Mancha Alviverde. A pedido do secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, a Secretaria da Fazenda auxilia a operação com equipes de fiscalização contábil nas torcidas organizadas. Foi a primeira vez que a polícia realizou batidas simultâneas em todas as sedes das torcidas.  O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) informou, por meio de nota oficial, que foram presas 26 pessoas durante a operação, das quais 19 continuam detidas até hoje. Os detidos são acusados de participação e autoria em diversos episódios de violência. A polícia também garante que as investigações continuam com "diligências e oitivas de vítimas e testemunhas". De acordo com o deparamento, a morte de Sinval é complexo. "A morte em São Miguel Paulista continua em investigação, por causa da complexidade para identificar a autoria do disparo e demais envolvidos", diz outro trecho da nota da polícia. 

Outra medida determinada pela Secretaria de Segurança Pública foi a adoção da torcida única nos clássicos em São Paulo até 31 de dezembro. De acordo com a polícia, quando há apenas uma torcida não há necessidade de comboios, o que facilita o aumento do policiamento no entorno dos estádios. A semifinal do Campeonato Paulista, entre Santos e Palmeiras, na Vila Belmiro, já foi realizada neste regime. Os dois jogos da final, no entanto, possuem as torcidas, pois não se tratar de um clássico.

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