Polícia Militar confirma prisão de 16 pessoas durante tumultos no Maracanã

A maior parte foi detida por invadir o estádio, embora também haja presos por roubo e cambismo

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Por Marcio Dolzan
Atualização:

A Polícia Militar informou ter detido 16 pessoas durante os tumultos registrados no entorno do Maracanã na noite de quarta-feira, antes e depois da final da Copa Sul-Americana disputada entre Flamengo e Independiente. Segundo a PM, um dos detidos estava com dez artefatos explosivos.

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As prisões envolveram os mais variados delitos. A maior parte foi detida por tentativa de invasão ao Maracanã, mas houve pelo menos três presos por roubo e dois por cambismo - um dos cambistas ainda acabou identificado por roubo a um torcedor.

Torcedores do Independiente foram escoltados pelo GEPE, batalhão destinado à atuação em estádios. Foto: Mauro Pimentel / AFP

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Ainda de acordo com a PM, um policial foi ferido com uma garrafada na cabeça e outro teve ferimento na mão. Uma viatura também foi apedrejada, mas sem deixar feridos. Os policiais foram encaminhados ao Hospital Central da Polícia Militar (HCPM) e passam bem.

Ao todo, mais de 650 policiais militares atuaram dentro e fora do estádio. A torcida argentina foi escoltada pelo Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (GEPE) com apoio do Grupamento Aeromóvel (GAM). Apesar disso, alguns ônibus de torcedores tiveram os vidros das janelas quebrados. Um cone utilizado em sinalização de rua foi arremessado contra o veículo que levava o time argentino.

Para conter o tumulto, a PM utilizou bombas de gás, spray de pimenta, balas de borracha e jatos d'água. Em meio às cenas de guerra, famílias com crianças pequenas tentavam se proteger. Jogadores do Flamengo tiveram que esperar dentro do estádio até os ânimos se acalmarem.

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