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Polícia Militar impede jogo do Tocantinense que seria realizado contra decreto do governo

Partida entre Gurupi e Interporto é cancelada com os times já em campo após confusão nos bastidores por causa da restrição na pandemia

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Por Redação
Atualização:

A Polícia Militar precisou impedir um jogo do Campeonato Tocantinense de Futebol que seria realizado no domingo, apesar de um decreto do governo estadual proibir partidas no Estado em razão do aumentos de casos de covid-19. O jogo seria disputado em Gurupi, entre o time da casa e o Interporto.

A polícia chegou ao Estádio Resendão poucos minutos antes do início do jogo, quando as duas equipes já estavam perfiladas no gramado. Ao impedir o começo da disputa, a PM seguia o Decreto Estadual 6.230, que proíbe a realização de eventos esportivos em todo o Estado e que foi prorrogado pelo período de mais 15 dias. O estádio é administrado pelo Governo do Estado, pela Secretaria de Educação, Juventude e Esportes (Seduc).

Cidade de Gurupi receberia o jogo que foi interrompido pela PM Foto: Gurupi Esporte Clube/Divulgação

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Outra partida que não pôde ser disputada neste domingo envolvia Palmas e Capital, pela sexta rodada do regional. O jogo estava marcado para o Estádio Pereirão, na cidade de Paraíso. No caso, a prefeitura de Paraíso, através da resolução 07/2021 do Comitê de Operação Emergencial (COE), decidiu cancelar a realização da partida de futebol levando em consideração a atual situação da pandemia de covid-19 no município e a necessidade de se evitar aglomerações.

Também considerou o 2º artigo do Decreto Estadual 6.230, de 12 de março de 2021, que "veda a realização de eventos e de reuniões de qualquer natureza, de caráter público ou privado, incluídos os eventos esportivos". Com isso, as duas equipes foram deslocadas para jogar em Gurupi, após Gurupi x Interporto, às 19 horas, no Estádio Resendão, assim como ocorreu na última quinta-feira, mas também foram barradas. As quatro equipes estiveram no Resendão e não puderam atuar.

A Federação Tocantinense de Futebol (FTF) vai determinar uma nova data para a disputa destes jogos e da sequência do campeonato. A entidade diz que fez o possível para que os confrontos acontecessem, mas agora irá aguardará os próximos passos para ver como irá proceder.

OFENSA A JORNALISTA

Poucas horas após a ação da PM, a Associação dos Cronistas Esportivos do Estado do Tocantins emitiu nota para repudiar uma suposta agressão verbal a jornalistas da TV Anhanguera, que iriam cobrir o jogo em Gurupi, feita pelo presidente do Gurupi, Alex Rodrigues, que não se manifestou ainda sobre o episódio.

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"Ao ser cumprimentado pelo repórter Jairo Santos, o jornalista teve como resposta (do dirigente) uma série de insultos, xingamentos e ofensas verbais, dirigidas a ele e para a emissora para a qual trabalha, possivelmente motivadas pelo fato do despreparo para a função e pela situação de que naquele momento a PM estava agindo para impedir a realização da partida", registrou a Associação.

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