ROMA - A eliminação da campeã Itália da Copa do Mundo de 2010, após perder para a Eslováquia por 3 a 2, não agradou os políticos do país, que lançaram duras críticas ao time comandado por Marcello Lippi.
"Que vergonha. Simplesmente ridículo", afirmou ministro italiano para as Simplificações Normativas, Roberto Calderoli, após a disputa desta quinta-feira.
"Lamento pelos torcedores", continuou Calderoli, que afirmou ainda que esta "prematura eliminação não é nada além do que o resultado de uma estúpida política desportiva". Com esse resultado, "termina indecorosamente esta 'via crucis' da seleção", completou o ministro.
A derrota também foi duramente criticada pelo senador Piergiorgio Stiffoni (Liga Norte), que afirmou que "para voltar à Itália, este time não merece nem a classe executiva". "Uma apresentação vergonhosa", completou.
A seleção tetracampeã, que venceu o Mundial da Alemanha, de 2006, era a única que tinha chances de se igualar ao Brasil, caso avançasse e conseguisse disputar o título deste campeonato.
Esta foi a primeira vez que a Itália, lanterna do Grupo F, deixa o maior evento desportivo do mundo sem vencer um jogo, sendo considerada a pior campanha de sua vitoriosa história.