Publicidade

Ponte perde mais 3 pontos no Tapetão

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Ponte Preta e Juventude enfrentaram-se novamente hoje, em jogo válido pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, no 15º andar da Rua da Ajuda, número 35, no centro do Rio, sede do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Com atuação firme e aplicada, a equipe gaúcha derrotou a Macaca por 4 a 0, com gols de Aloísio, Vladimir, Otávio e Fernando - os quatro auditores da 2ª Comissão Disciplinar do STJD. O resultado empurrou a Ponte à lanterna do Brasileiro, com 3 pontos. O Juventude pulou da 22ª para a 13ª posição. No campo de futebol, em 6 de abril, a Ponte havia derrotado o Juventude por 1 a 0. Mas escalou o meia Roberto, sem condições de atuar, de acordo com o Tribunal. Os auditores-artilheiros alegaram que o atleta prejudicou o clube ao não cumprir suspensão por ter sido expulso na última partida do Brasileiro de 2002, contra o Fluminense. Pelo mesmo motivo, a Ponte Preta perdeu o ponto do empate com o Internacional, na estréia do Brasileiro de 2003. O advogado da Ponte Preta, Marcelo Goes, já apresentou recurso ao STJD contra a decisão da 2ª Comissão. Ele disse que o nome de Roberto constava do Boletim Informativo Diário (BID) de 31 de março e que "sumiu" na publicação de 9 de abril, voltando a figurar no Boletim no dia 14. Com isso, transferiu parte da responsabilidade para o Departamento de Registro da CBF, responsável pela criação do BID - instrumento que tem por finalidade listar os jogadores em condições de jogo. "Isso tudo pode ter confundido a Ponte Preta", disse. A decisão da 2ª Comissão não altera o resultado da partida. Portanto, para efeito de critério de desempate, a Ponte tem uma vitória e três empates, embora com apenas três pontos. E também é mantido o gol único da partida. Já o Juventude obteve os pontos do jogo, mas sem o acréscimo de uma vitória. Votaram Otávio Toledo, Fernando Ribeiro, Aloísio Costa e Vladimir Cassani. Este sintetizou o parecer da 2ª Comissão. "O BID diz respeito às condições de jogo, mas não às condições de jogar."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.