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Ponte Preta justifica venda de Renato Cajá para diminuir déficit na temporada

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Por Redação
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Perder o meia Renato Cajá não estava nos planos da Ponte Preta. Mas como a negociação e sua ida para o Sharjah FC, dos Emirados Árabes Unidos, foi inevitável, o clube pretende usar o dinheiro da multa rescisória para diminuir o déficit de cerca de R$ 8 milhões previstos para a temporada de 2015.O Sharjah FC desembolsou US$ 2 milhões - pouco mais de R$ 6 milhões - por Renato Cajá. Deste total, a Ponte Preta ficará com R$ 2,5 milhões por deter 40% dos direitos federativos. "Nossa intenção é manter todas as peças do elenco, mas com certeza este dinheiro vai nos ajudar a quitar algumas dívidas e pagar alguns salários", afirmou o gerente de futebol Gustavo Bueno.Antes de Renato Cajá, o time de Campinas já havia negociado o volante Alef com o Braga, de Portugal, por 1,5 milhão de euros - pouco mais de R$ 5 milhões. O clube tinha direito a 55% e, portanto, abocanhou algo em torno de R$ 2,8 milhões pelo negócio.Além destas negociações, a diretoria ainda aposta na verba do novo patrocinador master e outras receitas extras para tentar fechar o ano no azul. Entre estas receitas estão a venda do mando de jogo contra o Palmeiras, que aconteceu em Cuiabá, por R$ 850 mil e o parcelamento da dívida de R$ 500 mil do Corinthians pelo empréstimo do volante Ferrugem, em 2014.A preocupação em justificar seus gastos parece ter sido forçada pela queda de produção do time no Campeonato Brasileiro, que nos últimos sete jogos somou apenas cinco pontos, caindo para a 10.ª posição. No final de semana, a Ponte Preta vai enfrentar o lanterna Joinville, em Santa Catarina, pela 14.ª rodada.

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