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Ponte Preta vence reservas do São Paulo

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Por Agencia Estado
Atualização:

Liderados pelo goleiro Rogério Ceni, a garotada do São Paulo que conduziu neste sábado o time no Campeonato Brasileiro contra a Ponte Preta não fez feio, apesar da derrota por 1 a 0. Enquanto os principais atletas do time descansavam para a decisão da Libertadores com o Atlético-PR, quarta-feira, em Porto Alegre, os reservas tiveram dia especial no Moisés Lucarelli. Ouviram a preleção do técnico Paulo Autuori e receberam a confiança do torcedor. Perderam, mas não fizeram feio. Apesar do resultado adverso de 1 a 0 já ao final do primeiro tempo, a molecada do Morumbi enfrentou a Macaca de igual para igual. Em alguns momentos, até melhor. O São Paulo foi um time competitivo diante do líder do Brasileiro. Desperdiçou gols por pura intranqüilidade. Vélber fez um, aos 20 minutos, mas estava impedido e foi "dedurado" pelo bandeirinha. E ficou com a bola nos pés por mais tempo, uma característica das escolinhas do Morumbi. Só faltou o gol. Vélber e Marco Antônio foram sempre os dois mais perigosos do São Paulo. A Ponte respondeu com mais velocidade. Queria chegar logo ao gol de Rogério Ceni. Teve uma oportunidade para isso e não decepcionou. Foi aos 33 minutos, e mesmo assim só marcou 1 a 0 com Evandro graças a um erro de posicionamento de Rogério Ceni e do zagueiro Flávio, que subiu de cabeça e tirou a bola das mãos do goleiro, esbarrando acidentalmente em seu braço. "Foi uma falha nossa", tratou de dividir o fardo o goleiro são-paulino. "Não percebi o Flávio chegando. Ele pulou e esbarrou no meu braço, fazendo com que a bola escapasse", completou Rogério. Evandro, da Ponte, agradeceu a bobeada. Ele estava na área e só teve trabalho de empurra a bola para o gol vazio: 1 a 0. "Foi um jogo disputado. Fiz um gol e pude contribuir de alguma forma com o time." O garoto Denílson fez neste sábado sua estréia no time profissional do São Paulo. Estava eufórico. Pena que ele só tenha jogado 29 minutos. Uma contusão muscular comprometeu o sonho do garoto. Denílson, que deixou o campo machucado aos 26 minutos, ainda tentou voltar na base da garra. Jogou por mais três minutos. Não suportou as dores. Artur entrou no seu lugar. O São Paulo parece ter desmontado na segunda etapa. Foi difícil para o técnico Autuori segurar e controlar a desobediência tática dos meninos, que só pensavam em empatar o duelo. Abriu um buraco no meio de campo e na defesa. Era quase sempre dois com dois, ou dois contra três da Ponte Preta. Os donos da casa se mantiveram bem postados, sobretudo do seu campo de defesa. E usaram bem mais a velocidade de seus jogadores. O goleiro Rogério também teve problemas para repor a bola em jogo. Os gandulas e as próprias bolas desapareceram. Além disso, Rogério Ceni ainda perdeu um pênalti, defendido pelo goleiro Lauro aos 37 minutos. ?Com a bola nos pés, ele é melhor do que muito meia por aí. Fico muito feliz de ter colaborado com a equipe?, disse o goleiro ponte-pretano, que virou herói e viu a festa da torcida durar até o apito do árbitro. O atacante Kahê, que já marcou seis gols no Brasileiro, tentou fazer o sétimo do meio de campo, percebendo Rogério bem adiantado. A bola foi para fora, sem perigo.

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