A Ponte Preta recebe o Paysandu, neste sábado, às 18h10, no Majestoso, em Campinas, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro com a obrigação de atacar e vencer. Com quatro pontos e ocupando a nona posição, o time campineiro espera evitar surpresas do visitante, que passou a semana em crise, com dispensas e punições a seus jogadores. O time paraense perdeu seus dois jogos, é lanterna e se apresenta como candidato ao rebaixamento. Ao contrário do que fez na vitória sobre o Atlético-PR, por 1 a 0, e no empate com o Atlético-MG, em 3 a 3, a Ponte Preta precisará partir para cima do adversário. Nos jogos anteriores ela entrou em campo como franco-atiradora, inclusive com uma postura defensiva. A Ponte defende um curioso tabu. Em quase 20 anos de confronto, os campineiros nunca perderam para os paraenses em casa. No entanto, no retrospecto geral, o duelo é equilibrado: três vitórias para cada time e dois empates. No último confronto no Majestoso, ano passado, a Ponte goleou por 3 a 0. Durante toda semana, o técnico Oswaldo Alvarez, o Vadão, escalou o time no esquema 4-5-1. Mas no último treinamento coletivo, realizado na sexta-feira, ele decidiu realizar um teste: sacou o volante Carlinhos e colocou o atacante Kahê, titular nos jogos anteriores. Com isso o esquema tático passou a ser o 4-4-2. As novidades serão os retornos do goleiro Lauro e do meia Harison, que voltam de contusão. Saem, respectivamente, Aranha e Kahê. Entretanto, o treinador não confirmou se vai apostar na precaução ou na ofensividade. "Realizamos algumas mudanças no esquema tático, mas não decidi em qual formação vamos atuar", desconversou.