Ponte usa o exemplo do Botafogo

Com medo de ver o Corinthians repetir o que fez na final do Paulista, a equipe de Campinas vai se fechar na defesa no primeiro jogo das semifinais da Copa do Brasil.

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Por Agencia Estado
Atualização:

O novo técnico da Ponte Preta, Marco Aurélio Moreira, já disse que não pretende alterar a escalação do time, mas ele pode mudar radicalmente a forma da equipe atuar, para poder superar o Corinthians nas semifinais da Copa do Brasil. A tendência é adotar uma postura mais defensiva no primeiro jogo, domingo, em São José do Rio Preto, para evitar o que aconteceu com o Botafogo, que praticamente perdeu o título na primeira final do Paulista, em Ribeirão Preto. "Vamos jogar em cima do regulamento, que prevê uma disputa de 180 minutos", explicou Marco Aurélio, sem revelar, no entanto, a forma como vai armar o time contra o Corinthians. "Não podemos tomar muitos gols neste jogo, porque depois fica difícil reverter a situação", completou. O exemplo é recente: a derrota do Botafogo, por 3 a 0, em Ribeirão Preto, que praticamente inviabilizou uma virada no segundo jogo, no Morumbi, em São Paulo. A idéia do técnico da Ponte é levar a decisão da vaga para a segunda partida com o Corinthians, dia 6, em Presidente Prudente. Para se fechar na defesa, Marco Aurélio pode usar o esquema 3-5-2 com variação para o 3-4-2-1. A nova armação da equipe seria uma alternativa para suprir a ausência do atacante Washington, que está servindo a seleção brasileira na Copa das Confederações, no Japão. Washington é o artilheiro da Copa do Brasil, com 11 gols, além de ter sido o artilheiro do Paulistão com 16 gols. Na defesa, a dúvida é Ronaldão, que está se recuperando de uma contusão muscular. De qualquer forma, a dupla de zagueiros será completada pelo volante Fabinho, que deve atuar quase como terceiro zagueiro. No meio-de-campo, os volantes Mineiro e Dionísio ficam encarregados de fazer apenas a marcação, dando liberdade para os meias Piá e Marco Aurélio. O ataque teria apenas um homem, que irá sair da disputa nos treinos entre Macedo e Régis. É desta forma que a Ponte Preta quer evitar o que chama de "síndrome do Botafogo".

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