21 de junho de 2010 | 11h19
Ao contrário da sua estreia na Copa do Mundo, quando atuou fechada na defesa e não se abriu nem quando sofreu o primeiro gol do Brasil na derrota por 2 a 1, a Coreia do Norte decidiu ser mais ofensiva diante de Portugal. A postura até surtiu efeito no primeiro tempo, quando a equipe surpreendeu os adversários, criou várias chances de gol, mas teve a meta vazada por Raúl Meirelles aos 29 minutos.
No segundo tempo, porém, a ofensividade norte-coreana redundou em um desastre. Atuando em velocidade, Portugal explorou os contra-ataques e massacrou os atordoados adversários. Assim, fez seis gols em 45 minutos, com Simão, Hugo Almeida, Tiago, que marcou dois, Liedson e Cristiano Ronaldo.
Na partida, Portugal finalizou 26 vezes contra 15 tentativas dos norte-coreanos, que pecaram pela falta de precisão, já que só acertaram o gol defendido por Eduardo quatro vezes. Já o goleiro Ri Myong-Guk, vazado seis vezes, viu a bola ir ao seu gol outras sete vezes.
Com marcação fraca, a seleção da Coreia do Norte deu muito espaço aos jogadores portugueses. No confronto, a equipe cometeu apenas três faltas, sendo que a primeira aconteceu apenas no início do segundo tempo. Mais competitiva, a seleção portuguesa cometeu 18 faltas e teve mais posse de bola (55% a 45%).
Sem marcar gols pela seleção portuguesa desde fevereiro de 2009, o astro Cristiano Ronaldo lutou muito para acabar com o jejum nesta segunda-feira. Se movimentou, deu assistências e bons passes para os seus companheiros e foi o jogador que mais finalizou na partida. Ele chutou sete vezes, acertou o gol em cinco delas e na última, aos 42 minutos do segundo tempo, deixou a sua marca na goleada de Portugal.
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