Rebaixada pela primeira vez na história para a Série C do Campeonato Brasileiro, a Portuguesa terá de passar por uma reestruturação para selar a crise financeira e tentar voltar à elite do futebol. Diferentemente do que vem sendo discutido na mídia, o presidente Ilídio Lico nega vender qualquer parte do clube, incluindo o Estádio do Canindé, e garante que a Lusa irá atrás de parceiros para se restabelecer financeiramente.
Durante a Série B, a Portuguesa sofre com salários atrasados e, em muitos momentos, os jogadores ameaçaram entrar em greve, motivo que pode ter influenciado na queda do time à Série C. O mandatário lamentou o descenso da Lusa pelo "caso Heverton" e garantiu que as cotas menores de TV atrapalharam a equipe durante o ano.
"Um clube que tem uma estrutura como tem a Portuguesa merece estar na primeira divisão. Nós iríamos receber R$ 20 milhões da Globo na Série A, mas na Série B, recebemos dez parcelas de R$ 250 mil. Só de custos com o time tem R$ 200 mil e com uma estrutura grande tem muitos outros gastos. Mas vamos trabalhar para o time voltar para onde merece estar." Na lanterna com apenas 21 pontos, a Portuguesa cumpre tabela na competição neste sábado, quando enfrenta o Luverdense, às 21h, no Estádio do Canindé, em São Paulo.