21 de junho de 2010 | 14h20
Em parte, a dificuldade chilena para chegar ao gol pode ser explicada pelo mau posicionamento dos atacantes. Mesmo com a equipe atuando muito ofensivamente (teve 58% de posse de bola), os jogadores da frente não estavam em sintonia com os armadores. Foram nove impedimentos em toda a partida, o que impedia a equipe de chegar com mais efetividade.
No início do segundo tempo, o Chile chegou a marcar com Sánchez. Mas o gol foi anulado pela arbitragem porque Mark Gonzalez estava em posição irregular e atrapalhou o goleiro Benaglio. O próprio gol da vitória nasceu de uma jogada polêmica - Paredes recebeu em posição duvidosa antes de cruzar para Gonzalez.
A boa atuação de Benaglio também foi determinante para o resultado. O Chile finalizou 20 vezes, sete na direção do gol - o mesmo número de chutes suíços em toda a partida. E quando a bola tinha rumo certo, o goleiro se destacava. Somente no início do primeiro tempo, ele fez duas grandes defesas seguidas em chutes de Vidal e Carmona.
Além da boa atuação do goleiro, a Suíça também apelava às faltas para segurar os chilenos. Foram 26 em toda a partida, sete a mais do que cometeu o adversário. Recuada, a seleção europeia ainda tinha dificuldades para sair jogando. Com apenas 56% de aproveitamento de passes, pouco conseguia avançar ao ataque e aceitava a pressão em seu campo de defesa.
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