Prefeito de São Paulo visita Belluzzo e entrega alvará da Arena Palestra

Kassab se reuniu com dirigentes do Palmeiras e festejou a liberação de 'uma alternativa para 2014'

SÃO PAULO - Depois de mais de um ano de atraso, a Arena Palestra finalmente sairá do papel. Gilberto Kassab foi até o hospital Sírio Libanês encontrar o presidente licenciado do Palmeiras Luiz Gonzaga Belluzzo e entregar o alvará da construção do novo estádio. Segundo Kassab, o novo estádio palmeirense, que terá capacidade para 45 mil pessoas, é mais uma alternativa para a cidade receber os demais jogos da Copa 2014 - já que a abertura ficará com o futuro estádio do Corinthians, o Fielzão, em Itaquera."Não foi uma visita simples, viemos trazer um presente a Belluzzo, a publicação do alvará da Arena Palestra Itália no Diário Oficial. E amanhã [quinta-feira], segundo a WTorre, começarão as obras", disse o prefeito de São Paulo.O presidente interino, Salvador Hugo Palaia, também está confiante de que o estádio palmeirense possa receber algumas partidas do Mundial no Brasil. "A construção da Arena é um marco, eu acredito que ela ainda seja palco da Copa", comentou.Custos. A construtora dará o pontapé inicial com a instalação de canteiros de obra e a visita de engenheiros ao local. José Cyrillo Júnior, diretor administrativo do clube e responsável pelas questões ligadas à Arena, revelou que a primeira grande mudança será daqui 30 dias, com a demolição de parte da arquibancada. Antes prevista para R$ 300 milhões, as obras deverão ficar em mais de R$ 330 milhões por conta do atraso e da adequação do projeto, exigida pelo impacto de vizinhança.Apesar do reajuste no orçamento, o cartola não acredita que a demora para iniciar a construção tenha acarretado prejuízos ao clube alviverde. Ele aponta que houve apenas um retardamento da receita."Deve atrapalhar a recuperação do investimento. Vai demorar mais um ano para a gente ver os resultados, mas não teve um prejuízo", afirmou.Quadro médico. Belluzzo, que passou por uma cirurgia cardiáca, deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas ainda se recupera no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. De acordo com o último boletim médico, a evolução do quadro é "satisfatória" e ele ainda não tem previsão de alta hospitalar.