Prefeitura do Rio aponta jogos com 1/3 do público nos estádios a partir de julho

Anúncio foi feito pelo prefeito Marcelo Crivella, mas essas normas poderão ser reavaliadas dependendo do número de casos da covid-19

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou, nesta segunda-feira, medidas de flexibilização do isolamento social que preveem a permissão de jogos de futebol com 1/3 do público a partir de julho. O anúncio foi feito pelo prefeito Marcelo Crivella, mas essas normas poderão ser reavaliadas dependendo do número de casos da covid-19. 

Marcelo Crivella, prefeito do Rio de Janeiro Foto: Prefeitura do Rio de Janeiro/ Reprodução

PUBLICIDADE

Nas palavras do próprio Crivella, a reabertura será "lenta, gradual e com segurança". A flexibilização, segundo ele, está amparada em decisão unânime de seu gabinete científico, que considerou que um afastamento social prolongado "apresenta um número maior de mortes por outras doenças".

As restrições no Rio serão abrandadas em seis fases, que deverão durar duas semanas cada. A primeira delas começará nesta terça-feira, 2. Assim, uma reabertura total das atividades na cidade só deverá acontecer entre o final de julho e o início de agosto. Na fase 1, estão previstas "atividades em centros de treinamento". Na segunda fase, prevista para ser adotada daqui a duas semanas, serão liberados jogos com portões fechados. 

Na fase 3, será permitido um terço de público nos estádios. Desta forma, o estádio do Maracanã poderia receber com 22 mil torcedores. São Januário, do Vasco, teria permissão para contar com até 7 mil torcedores. E o Engenhão, sob a gestão do Botafogo, poderia receber 14 mil. 

O prefeito afirmou ainda que a cidade, que até domingo registrava 29.157 casos do novo coronavírus, com 3.578 mortes, não possui mais fila de espera por leitos de UTI. O Campeonato Carioca está paralisado desde 16 de março. O último jogo foi a vitória do Madureira sobre o Volta Redonda, por 2 a 1, no Estádio Conselheiro Galvão.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.