09 de junho de 2022 | 12h39
A Premier League suspendeu a transmissão do Campeonato Inglês na Rússia, segundo a Reuters, em reação à invasão das tropas russas na Ucrânia, ainda em fevereiro. O contrato com a rede Match TV, de propriedade da empresa de energia Gazprom, seria válido pelas próximas seis temporadas e renderia US$ 53,91 milhões (RS$ 264 milhões) aos clubes. Em março, a liga inglesa já havia suspenso o vínculo atual, com a russa Okko Sport, que expiraria ao fim da última temporada.
Equipes e atletas russos dos mais diferentes esportes seguem recebendo sanções, banimentos e retaliações pela invasão de suas tropas no território ucraniano. No futebol, entidades e patrocinadores foram cobrados desde o início da guerra para se posicionarem. A seleção russa masculina ficou fora da disputa nas Eliminatórias para uma vaga na Copa do Mundo, não participa da atual edição da Liga das Nações e será rebaixada do seu grupo ao fim da fase de grupos. Já a equipe feminina foi banida da Eurocopa, que será realizada em julho.
A Uefa suspendeu de suas competições os clubes russos na última temporada. Em maio, também proibiu os times do país de disputarem a Liga dos Campeões, a Liga Europa e a Liga Conferência na próxima temporada, que começará em agosto. Os quatro primeiros colocados da última edição do Campeonato Russo apelaram à Corte Arbitral do Esporte contra a Uefa para poderem disputar os torneios.
O Chelsea, da Inglaterra, pertencia ao oligarca russo Roman Abramovich, que passou a ficar na mira do governo britânico para sofrer sanções por conta das suas ligações com o presidente Vladimir Putin. Abramovich decidiu vender o clube assim que as tropas russas invadiram a Ucrânia, no fim de fevereiro.
Dentre outras sanções aplicadas ao esporte russo, a equipe nacional foi proibida de disputar os Jogos Paralímpicos de Inverno, de Pequim, no começo do ano. A Fórmula 1 cancelou o contrato com o GP da Rússia e a organização do Torneio de Wimbledon vetou a presença de tenistas russos e belorussos na edição deste ano, a ser disputada no próximo mês.
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