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Presidente da CBF descarta técnico estrangeiro no comando do Brasil

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Por Redação
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O sucesso de técnicos estrangeiros como o espanhol Pepe Guardiola, que transformou o Barcelona num dos maiores times da história, e o português José Mourinho, que comandou estrelas internacionais no Chelsea e Real Madrid, é motivo de admiração dos dirigentes brasileiros, mas não a ponto de cogitá-los para comandar o Brasil na campanha da Copa do Mundo de 2014. Depois da perda do ouro olímpico em Londres na decisão com o México, surgiram cobranças sobre o técnico Mano Menezes e debates sobre a preparação do Brasil para o Mundial que será realizada no país. O futuro do treinador também foi questionado e surgiram nomes de potenciais substitutos, como Luiz Felipe Scolari e Muricy Ramalho. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, disse à Reuters que a ideia de um técnico estrangeiro está descartada. "Vou ser muito franco: temos muitos bons técnicos aqui no Brasil e acho muito difícil um estrangeiro... para ser sincero é praticamente impossível na minha gestão", afirmou ele, que assumiu o comando da CBF este ano e fica no cargo pelo menos até 2015. "Conquistamos os cinco títulos com os nossos e eu ainda confio plenamente nos nossos. O Guardiola é um ótimo técnico", acrescentou. Marin cogita, no entanto, um maior intercâmbio entre os técnicos nacionais e dos treinadores brasileiros com estrangeiros. "Sou favorável a isso, um intercâmbio, trocar ideias", afirmou. "Pretendo, por exemplo, fazer um encontro, um seminário para trocar ideias como (Carlos Alberto) Parreira, (Paulo) Autuori e outros para mostrar suas experiências à frente da seleção", disse o presidente da CBF. O brasileiro Autuori treinou a seleção peruana. A troca de experiências com técnicos que vêm fazendo sucesso no exterior é vista com bons olhos pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Embora tenha uma posição nacionalista e aposte ainda nos brasileiros conduzindo a seleção nacional, ele acredita que treinadores estrangeiros têm muito a ensinar aos brasileiros em termos de tática e estratégia, marcas de Mourinho e Guardiola. "Não sei se o problema está aí em buscar um técnico estrangeiro, mas devemos aprender com Mourinho e Guardiola e observar como montam seus times e suas estratégias", declarou o ministro. "Temos bons treinadores, inclusive o da seleção brasileira. Ele é bom, competente e dedicado", completou. (Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

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