16 de abril de 2014 | 16h05
RIO - Na sede da CBF, no Rio, onde estava para aclamar o novo comandante da entidade, Marco Polo del Nero, o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil não poupou o atacante francês Anelka das críticas por não ter assinado contrato com o time de Belo Horizonte, conforme o próprio dirigente anunciou. Anelka seria o maior reforço para o Brasileirão. Na manhã desta quarta, Anelka disse não ao clube e que nunca havia falado com Kalil.
O que mais irritou o presidente Alexandre Kalil foi ouvir de Anelka essa essa história era "fantástica". "Se fosse comigo, eu não ia acreditar que aconteceu. Como nós chutamos a bunda dele, porque ele falou que ia chegar dia 19 e nós o mandamos chegar em outro lugar, ele falou que era tudo fantasia. Na segunda, ele mandou um e-mail falando que ia chegar dia 19, aí nós mandamos o cara plantar batata", declarou Kalil, que promete ir à Fifa contra o jogador e seus representantes.
Kalil garante que a história não era fantasiosa. "Nós temos tudo assinado. Nós vamos mostrar que não é fantasia, porque nós vamos à Fifa contra ele. O Anelka vai ter de pagar o que nós gastamos: passagem, hospedagem... Que história é essa? Anelka vai pagar a despesa toda. Estou saindo do futebol, todo mundo sabe como eu trato minhas coisas, fiquei muito triste com isso."
O Atlético, de Ronaldinho Gaúcho, se prepara para o Brasileirão. Anelka seria o reforço do segundo semestre. "Não deu certo, não deu certo, mas ele não pode falar que é fantasia? Então, o irmão dele é vigarista, que foi a Belo Horizonte e tratou inclusive de comissão em dinheiro. Pago só depois que o jogador assinar", disse.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.