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Presidente do Bahia lamenta que Bolsonaro tenha usado camisa do time em passeio de jet ski

Para Guilherme Bellintani, atitude do presidente serve para associar o clube a um noticiário negativo sobre a pandemia

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Por Redação
Atualização:

O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, lamentou ter visto o presidente da República Jair Bolsonaro vestido com a camisa do clube durante passeio de jet ski no último sábado no Lago Paranoá, em Brasília. Para o dirigente do time tricolor, a aparição de um dos símbolos da equipe em um vídeo como aquele gerou uma associação com o noticiário negativo do fim de semana, quando o Brasil chegou à marca de 10 mil mortos pela pandemia do novo coronavírus enquanto o presidente se divertia.

"Foi ruim ver a camisa do Bahia relacionada ao momento dos 10 mil mortos, mas cada um usa a camisa do Bahia quando quer. Não posso condenar o presidente da República de jeito nenhum. Dentro da torcida do Bahia tem pessoas que votam em A, B e C. Não posso ficar aqui condenando pessoas especificamente. Tenho de lutar por causas. E é isso que o Bahia tem feito", disse Bellintani à rádio A Tarde FM.

Presidente do Bahia lamenta que Bolsonaro usou camisa do time em passeio de jet ski Foto: Reprodução/Twitter

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No vídeo citado por Bellintani, Bolsonaro está com a camisa do Bahia em um jet ski enquanto é filmado por algumas pessoas que estão em um barco no Lago Paranoá. O presidente do Brasil chega até mesmo a se aproximar dessa outra embarcação e, durante a conversa, permite ser gravado e comenta sobre a pandemia. "É uma neurose, 70% vai pegar o vírus, não tem como (evitar). É uma loucura", afirmou na ocasião.

Na entrevista à emissora, o presidente do Bahia disse que tem como uma das preocupações fazer o clube ser associado a causas sociais e, por isso, considerou negativa a exposição da camisa do time em um outro contexto. "A gente quer ser conhecido por notícias positivas e por enfrentamento dos problemas sociais graves do Brasil. O Bahia escolheu a política afirmativa de combater problemas sociais graves, de defender causas humanitárias", comentou.

 

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