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Presidente do Palmeiras balança com oferta árabe por 'Mago' Valdivia

Proposta para levar o meia chileno é próxima ao valor que clube deve ao Al Ain

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A diretoria do Palmeiras está propensa a aceitar a proposta feita por um clube do mundo árabe pelo chileno Valdivia. A oferta é de 6 milhões de euros (R$ 14 milhões), quase o mesmo valor que o clube tem de pagar até o mês que vem ao Banco Banif pelo empréstimo de 6,5 milhões de euros (R$ 15,1 milhões) tomado para trazer o Mago do Al Ain (Emirados Árabes) ano passado. Além disso, será preciso gastar quase mais R$ 6 milhões para bancar as despesas com imposto de renda e encargos referentes à operação. Não é segredo para ninguém que o presidente Arnaldo Tirone considerou um erro a contratação de Valdivia durante a gestão de Luiz Gonzaga Belluzzo. Na bombástica entrevista que deu ao JT em maio ele disse que não tinha recursos para quitar a transação e não sabia se valia a pena correr atrás de dinheiro porque o chileno se machucava muito e vivia na noite. No início de agosto, pouco antes de expirar o prazo para o pagamento ao Banif, o Palmeiras entrou em acordo com o banco para rolar a dívida por mais dois meses. Como está difícil conseguir dinheiro para quitar o empréstimo - o clube também procura parceiros que o ajudem a reunir o dinheiro prometido ao Toulouse pela contratação de Luan -, proposta dos árabes vem em boa hora. A primeira oferta, de 5 milhões de euros (R$ 11,6 milhões), foi recusada pelo Palmeiras. Mas eles não desistiram, e por meio do empresário João Celso Moraes subiram o valor para 6 milhões de euros. E aguardam a resposta de Tirone.

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