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Pressionado, meia Rosinei acerta saída do Corinthians

Jogador, que faltou nos últimos treinos por causa da cobrança da torcida, tinha contrato até o final do ano

Por Fábio Hecico
Atualização:

O meia Rosinei não veste mais a camisa do Corinthians. Em reunião nesta sexta-feira pela manhã entre o jogador, sua advogada Mariju Maciel, e o supervisor de Futebol, João Roberto de Souza, o Beto, ficou decidido a rescisão contratual. Novo encontro entre a representante e a direção no clube, no início da próxima semana, está agendado para a formalização do documento que encerra o vínculo - duraria até 31 de dezembro.   "O Rosinei nos disse que queira rescindir pois estava muito assustado e que não tinha mais como ajudar", revelou Beto. "Ele não joga mais pelo clube. Já entregamos o caso para o departamento jurídico, que na próxima semana sacramenta tudo", enfatizou o dirigente.   Rosinei vinha sofrendo demais com as cobranças da torcida. Era apontado como um dos responsáveis pelo fracasso no Campeonato Brasileiro, mesmo não jogando - "ele estava fazendo corpo mole", acusavam os torcedores -, e a gota d'água acabou sendo a manifestação de domingo, no Parque São Jorge, na qual ele e Edson chegaram a ser ameaçados de agressão. Uma conversa com os pais, em Cruzeiro, interior de São Paulo, sacramentou a decisão de pedir para sair.   Apesar do pedido, Rosinei não terá de pagar nenhuma multa pela quebra de contrato. "Faremos um acordo amigável", seguiu Beto. "Descontaremos apenas os dois dias de faltas no treino [segunda e terça-feira]."   O lateral-direito Edson, outra vítima da ira da torcida, seguirá no elenco até o fim do contrato, também em dezembro. Já está treinando e não manifestou nenhum interesse em deixar o clube no momento.

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