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Prestigiado, Bonamigo segue trabalhando

Por Agencia Estado
Atualização:

Assim que entrou na sala de entrevistas nesta terça-feira, o diretor Salvador Hugo Palaia deu um abraço em Paulo Bonamigo. E falou para todos os jornalistas: "Este é o meu técnico. Comigo é assim. A gente sempre conversa olho no olho!" Essa cena ilustra a situação de Paulo Bonamigo no Palmeiras. Palaia não se cansa de afirmar que ele é o técnico, que é competente, estudioso e trabalhador. Mas basta falar a palavra futuro, que o discurso muda. "Do futuro não posso dizer nada", desconversou o dirigente. Afinal, como lembra Palaia, "futebol é resultado". E a última derrota, para o rival Corinthians, ainda está doendo no coração dos palmeirenses. Bonamigo continua fazendo seu trabalho. Na segunda-feira, dia de folga, ficou em São Paulo - sua família mora em Curitiba - pensando nos próximos passos do time, que pega o Fortaleza, em casa, no domingo. Nesta terça-feira, o técnico conversou com o grupo, tentando passar tranqüilidade. Analisou a derrota para o Corinthians e nesta quarta faz um treino coletivo. "Esse é um torneio de regularidade e estamos formando o time. Num sistema como esse, o campeão sempre sai no segundo turno. Já vi equipes campeãs terem problemas no início e depois deslancharem", avisou o treinador, que terá três desfalques certos contra o Fortaleza: Baiano, que foi expulso, Correa, com três cartões amarelos, e Juninho, suspenso pelo STJD. "A defesa foi bem. Devo mexer no meio por causa dos desfalques", disse Bonamigo, que confirmou Marcos Vinicius, que veio do Palmeiras B e é conhecido como Viola, para substituir Baiano. Outro que pode ganhar uma chance é Francis, volante de 22 anos revelado no clube. "Eu só estou aqui (no Palmeiras) porque acredito no meu trabalho e o grupo acredita na minha proposta. Eu sinto isso. Não sou de fugir das responsabilidades e nem das críticas. Estou sempre de peito aberto nas entrevistas. Sei da pressão de dirigir um time grande como o Palmeiras", garantiu Bonamigo.

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