Procuradoria pede suspensão de 6 anos para jogadores por manipulação na Espanha

Wellington Silva, do Internacional, e Ander Herrera, atualmente no Manchester United, estão entre os acusados

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Por Redação
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Procuradores espanhóis pediram nesta quarta-feira a aplicação de uma pena de dois anos de prisão e seis anos de banimento do futebol para um grupo de 36 jogadores acusado de manipulação de resultados em uma partida do Campeonato Espanhol, disputada há sete anos.

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As acusações envolvem 41 pessoas, entre elas o técnico Javier Aguirre, que dirigia o Zaragoza quando o time enfrentou o Levante pela rodada final do Campeonato Espanhol na temporada 2010/2011, e dirigentes dos clubes.

Ander Herrera é um dos jogadores de renome envolvidos no escândalo. Foto: Paul Childs / Reuters

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As acusações envolvem 36 jogadores, sendo 18 de cada time, entre eles Ander Herrera, hoje no Manchester United, Vicente Iborra, que está no Leicester, além dos atuais capitães do Atlético de Madrid e River Plate, Gabi Fernandez e Leonardo Ponzio, respectivamente, e do brasileiro Wellington Silva, hoje no Internacional.

A suspensão de seis anos do futebol seria válida fora da Espanha também, mas é improvável que a pena de dois anos de prisão seja cumprida, pois esse tipo de pena não costuma mandar os condenados para a cadeia no país.

Os promotores disseram que há provas de que o Zaragoza pagou 965 mil euros (aproximadamente R$ 3,93 milhões) aos jogadores de Levante para que perdessem a partida. O triunfo por 2 a 1 permitiu que o Zaragoza evitasse o seu rebaixamento no Campeonato Espanhol. A procuradoria afirma que o valor seria dividido entre os jogadores do Levante, sendo que os atletas das duas equipes sabiam do combinado.

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Um tribunal chegou a arquivar o caso, que foi denunciado pelo presidente da liga espanhola, Javier Tebas, após receber a denúncia de outro dirigente. A investigação acabou sendo reaberta no mês passado depois de um recurso dos promotores em Valência, onde o jogo foi disputado.

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