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Proposta da China divide Aloísio; diretoria quer mantê-lo

Atacante receberia mais de quatro vezes o salário atual que ganha no Morumbi

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Por Redação
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SÃO PAULO - Pretendido pelo futebol chinês, Aloísio está dividido se aceita a proposta milionária ou se continua no São Paulo. O Boi Bandido receberia cerca de R$350 mil livres (quase quatro vezes mais o seu salário atual) no Shandong Luneng, mas o carinho da torcida o faz hesitar em aceitar a proposta. Ele terminou o ano como xodó dos são-paulinos, ganhou camisa especial em alusão às voadoras nas comemorações e recebeu elogios de Muricy Ramalho.Embora tenha aprovado o desempenho do jogador em sua primeira temporada, a diretoria ainda hesita em comprá-lo em definitivo ou até mesmo prorrogar seu empréstimo que vai até o meio do ano que vem. A opinião é de que a péssima temporada de Luis Fabiano contribuiu para que Aloísio se destacar. Ele marcou os mesmos 22 gols do camisa 9, mas precisou de 71 jogos para isso, 20 a mais do que o ex-titular absoluto.Ainda assim, o São Paulo não cogita liberá-lo por considerá-lo um jogador necessário ao grupo por seu estilo aguerrido e pelo fato do frágil setor ofensivo já ter sido desfalcado com o retorno de Welliton ao Spartak de Moscou. A diretoria negocia com Vargas e Rafael Sobis, mas a tendência é de que o time comece o ano com Ademilson, Aloísio ou Luis Fabiano como titulares.O Shandong Luneng oferece R$16 milhões pelo jogador, que pertence a Eduardo Uram e está registrado no Tombense, clube utilizado pelo empresário para negociar seus atletas. O São Paulo, por ter contrato de empréstimo até junho, ficaria com R$3,2 milhões. Se conseguir contratar reforços para o setor, pode até abrir mão do Boi Bandido. Caso contrário, deve fazer o possível para que ele continue no Morumbi.

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