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Provocações esquentam a decisão

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Por Agencia Estado
Atualização:

Não existe final sem provocações. E, para não fugir à regra, coube aos corintianos tomar a dianteira. No Parque São Jorge os são-paulinos são tratados, de forma respeitosa, como fregueses, sobretudo em mata-matas. Tudo por causa do retrospecto de 2002, quando o Corinthians passou pelo arqui-rival na final do Torneio Rio-São Paulo e na semifinal da Copa do Brasil. Tradicional gozador, o volante Vampeta, mesmo quando não quer, acaba provocando. Dessa vez não adotou o discurso de favorito, como já havia feito contra o Palmeiras, mas deixou claro o que deseja fazer com o time do Morumbi. "Quero apenas atropelar", afirmou. E não faz questão nenhuma de poupar os adversários da pressão diante de uma decisão contra o Corinthians. "Imagine se eles perdem para nós de novo. Vai ficar ruim." Do outro lado, no CT da Barra Funda, os jogadores procuraram amenizar a situação. O goleiro Rogério Ceni, o mais experiente do grupo e um dos mais incomodados com a história de ser freguês não se mostra muito à vontade para comentar o assunto. Prefere lembrar as conquistas de sua equipe. "Em 98 sabia que ganharíamos o título antes de entrar em campo pelo espírito dos jogadores no vestiário e no túnel", afirmou, saudosista, sobre a vitória na final do Paulista.

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