Cada jogador do Paris Saint-Germain poderá encerrar a temporada com 1,1 milhão de euros (R$ 7,3 milhões) somente em premiações se o clube conquistar a Liga dos Campeões, domingo, contra o Bayern de Munique. Apenas a vitória em Lisboa neste fim de semana renderá um bônus de 500 mil euros (cerca de R$ 3,3 milhões) a cada atleta, quantia que se somaria aos outros 600 mil euros (R$ 3,9 milhões) já pagos pelas conquistas de outras competições.
Pelo título do Campeonato Francês, a premiação para Neymar e seus companheiros foi de 400 mil euros (R$ 2,6 milhões). A Copa da França (contra o Saint-Etienne) e a Copa da Liga Francesa (frente ao Lyon) renderam mais 100 mil euros (R$ 659 mil) cada, de acordo com a revista France Football.
É alta a expectativa pelo título da Liga dos Campeões em Paris. O principal torneio de clubes da Europa passou a ser alvo de cobiça da equipe desde 2011, quando a Autoridade de Investimento do Qatar comprou o PSG e iniciou uma série de investimentos milionários.
Não à toa, o Paris Saint-Germain conseguiu nesta semana permissão das autoridades francesas para transmitir a final da Liga dos Campeões em telões gigantes para cinco mil pessoas em seu estádio, o Parque dos Príncipes. Os torcedores interessados poderão comprar ingressos, ao valor de 15 euros (cerca de R$ 98), da mesma forma que fizeram para assistir aos jogos amistosos, em julho, diante do Waasland-Beveren e do Celtic.
A permissão foi dada com a exigência de que todas as medidas de prevenção contra o coronavírus serão tomadas: instalação de terminais de álcool gel, isolamento social e o uso de máscaras nas arquibancadas.
Desde o mês passado, o governo francês permite que eventos esportivos tenham a presença de até cinco mil pessoas. A ministra de Esportes da França, Roxana Maracineanu, também anunciou a instalação de "fan zones" em Paris por causa da final de domingo.
O futebol francês só possui um título da Liga dos Campeões, conquistado em 1993 pelo Olympique de Marselha. O PSG jamais havia conseguido a vaga na final e vai tentar ter mais sorte do que Reims, Saint-Étienne e Monaco, derrotados anteriormente.
