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Putin diz que Rússia foi alvo de 25 milhões de ciberataques durante a Copa

Grupo internacional de segurança contou com 130 representantes de serviços especiais de 34 países

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Por Jamil Chade e Moscou
Atualização:

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que quase 25 milhões de ciberataquese "influências criminais" foram neutralizados contra a infraestrutura de informação da Rússia, em relação à Copa do Mundo de 2018.+ Tá russo! Fifa: ingênua ou cúmplice de graves abusos de direitos humanos?+ Opositores russos se preocupam com aumento da repressão após a Copa+ Final da Copa se transforma em palco de preparação para cúpula de Putin e Trump Num encontro com representantes do Centro de Cooperação Internacional de Operações do Mundial, responsável pela segurança do torneio, ele parabenizou os trabalhos do grupo e usou os números para mostrar como a cooperação internacional havia dado resultados.

Presidente russo Vladimir Putin ao lado do presidente da Fifa Gianni Infantino Foto: Yuri Kochetkov/EFE

"Quase 25 milhões de ciberataques e outras influências criminais sobre a infraestrutura de informação relacionada à Copa foram frustradas durante o torneio", disse Putin. O grupo internacional contou com 130 representantes de serviços especiais de 34 países. O objetivo era o de manter a segurança durante a Copa, diante do risco de atentados terroristas. Putin, porém, espera que a cooperação entre esses governos possa continuar. "Eu espero que essa cooperação construtiva continue e que contribua nos esforços de manter nossos cidadãos seguros", disse. "Precisamos preservar o espírito de confiança que vai ajudar a desenvolver uma parceria para o bem comum. Esse é, certamente, um bom exemplo para o futuro", declarou Putin, de acordo com um comunicado do Kremlin.  

"Esses objetivos comuns incluem combater o terrorismo internacional e o extremismo, combater o tráfico de drogas e a imigração ilegal, além de crimes transnacionais. Apenas unindo forças é que podemos lidar com esses desafios", defendeu. Europa e EUA o acusam, porém, de ser um dos principais responsáveis por desestabilizar o cenário internacional. 

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