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Qualidade dos atletas fez a diferença, diz treinador de Togo

Para Otto Pfister, os franceses demonstraram que ainda são capazes de chegar às semifinais da Copa do Mundo. Ele também usou a seleção brasileira como exemplo.

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Por Agencia Estado
Atualização:

Depois de perder a terceira partida consecutiva na sua estréia em Copas do Mundo, o treinador de Togo, o alemão Otto Pfister, declarou ao final da derrota para a França por 2 a 0, em Colônia, que a "superioridade técnica dos adversários foi fundamental para o resultado". "Não podemos esquecer que jogamos contra um campeão do mundo e da Europa (1998 e 2000, respectivamente). No futebol é a classe dos jogadores que faz a diferença. Jogamos contra Makelele, Trezeguet, Vieira, Henry ... Foi difícil para nós. Nos defendemos bem na primeira parte e criamos duas ou três ocasiões em contra-ataques", disse Pfister. "Togo é uma equipe jovem e tem muita para crescer na África e no mundo", completou. Antes da estréia no Mundial, ele chegou a pedir demissão por causa das confusões sobre premiação dos jogadores. Dias depois, o treinador voltou a assumir seleção togolesa. "Quero parabenizar os franceses. Hoje (sexta-feira), demonstraram que ainda são capazes de chegar às semifinais. Houve muitas críticas à França e ao seu treinador (Raymond Domenech), mas agora estão nas oitavas-de-final e no futebol tudo é possível. Os brasileiros melhoraram ao longo das partidas, e os franceses também podem fazer isso", concluiu. Durante a sua primeira participação em Copas, Togo não somou nenhum ponto ao ser superada pela Coréia do Sul (2 a 1), Suíça (2 a 0) e França (2 a 0). Muitos de seus atletas jogam no futebol europeu, entre eles está o atacante Emmanuel Adebayor, do Arsenal.

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