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Queda de rendimento de Lucas Lima abre chance para Guerra no Palmeiras

Venezuelano vem de assistência e de gol marcado nos últimos jogos e espera receber oportunidade no time

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Por Ciro Campos
Atualização:

O Palmeiras se reapresenta nesta quarta-feira na Academia de Futebol e inicia a preparação para o jogo com Inter, no domingo, pelo Campeonato Brasileiro, com expectativa de novidades. As atuações ruins do meia Lucas Lima e a evolução do venezuelano Guerra abrem a possibilidade do ex-jogador do Santos perder espaço no time titular pela primeira vez na temporada.

Lucas Lima estreou no Palmeiras de forma muito positiva. Contra o Santo André, ele fez um gol, deu assistência e demonstrou disposição. Agora, praticamente três meses depois daquele jogo, a situação é outra. O jogador tem recebido críticas da torcida e nos dois últimos jogos foi substituído. Moisés entrou na vaga dele contra o Boca Juniors e Guerra foi o acionado diante do Botafogo.

Guerra vibra com gol marcado contra o Botafogo Foto: Wilton Junior/Estadão

A participação do venezuelano foi decisiva. Guerra deu dinamismo ao time, fez o gol palmeirense do empate em 1 a 1. A atuação dele foi elogiada pelo técnico Roger Machado. "Quando o Guerra conseguiu encontrar espaço e ao mesmo tempo organizar os momentos para se colocar na linha de passe, a gente conseguiu evoluir. O Guerra também chegou um pouco mais dentro da área que nos deu condição de empurrar o Botafogo para o seu campo", comentou.

Na semana passada, Roger já havia identificado a queda de rendimento de Lucas Lima e saiu em defesa do jogador. O técnico explicou que pela análise da comissão técnica e dos médicos do Palmeiras, o meia estava desgastado fisicamente. O treinador manteve o atleta no time, porém preferiu tirá-lo do time ainda no intervalo da partida com o Botafogo, no Rio.

"A opção pela entrada do Guerra já de início no segundo tempo se mostrou acertada. Ele entrou bem na partida", comentou Roger. O venezuelano teve poucas oportunidades para atuar nesta temporada, porém nos dois últimos jogos foi decisivo, apesar de ter começado como reserva. Contra o Boca ele deu o passe para Keno fazer o gol e contra o Botafogo, abriu o placar.

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Roger costuma repetir nas entrevistas que tem cautela quando se trata de mexer na formação titular. O treinador entende ser prejudicial ao jogador tirá-lo do time se vive um momento ruim, por tirar a confiança e atrapalhar o ambiente no elenco.

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