19 de setembro de 2013 | 11h01
"Precisa ter confiança, mas também precisa saber o limite. Não dá para achar que não precisa correr, não precisa ter atenção. Não é assim. Tecnicamente, o time não é excepcional, nosso forte precisa ser a pegada durante os 90 minutos. Quando deixamos de ter atenção, como hoje, pagamos pelos erros", disse.
Para Renato, a falta de atenção já havia atrapalhado o Grêmio anteriormente, na derrota para o Atlético Mineiro por 1 a 0, no último domingo, em casa. "Eu tenho falado: tem que ter atenção total. Em um décimo de segundo que não está atento, as coisas acontecem. Foi assim contra o Atlético e contra o Santos. Mas vamos ter um papo", afirmou.
Renato, porém, destacou a boa campanha do Grêmio, terceiro colocado no Campeonato Brasileiro, com 38 pontos, para minimizar o segundo tropeço seguido do time. "O Grêmio sempre esteve na briga e está na briga. Temos 38 pontos conquistados e meu grupo é muito bom. Pelo que tem feito até agora, todos estão de parabéns", disse o treinador, também defendendo o atacante Barcos, que perdeu alguns gols e foi vaiado pelos torcedores na Arena Grêmio.
"Ninguém é intocável ou insubstituível. Mas vamos pensar. Até antes do jogo, o Barcos vinha ajudando, fazendo gols, jogando bem. De repente, não conseguimos o resultado e está tudo errado? Ele não pode seguir jogando? Não é por aí. É um grande jogador. Entendo o lado do torcedor, quer sempre a vitória. Nós também queremos, mas nem sempre é possível. Tem dias que você não acordou bem, e não rende. Não vou mudar o time, é Barcos e mais dez", comentou.
Assim, Renato descartou a possibilidade de alterar o esquema tático e a escalação do Grêmio para o jogo contra o Vitória, sábado, no Barradão, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. "Não tem essa de considerar que está tudo errado depois de tropeçar. O Grêmio é o terceiro colocado. O que vou dizer das outras equipes?", questionou.
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