24 de janeiro de 2014 | 11h09
SÃO PAULO - A polêmica negociação da transferência de Neymar para o Barcelona ainda vai dar o que falar. O primeiro a sentir o golpe foi Sandro Rosell, que na tarde desta quinta-feira renunciou à presidência do clube espanhol. Apelidado de "Neymargate", o caso foi descrito nas capas dos jornais espanhóis como o grande responsável pela saída do mandatário.
Os jornais da Catalunha tomaram posições diferentes. Em sua capa, o jornal Mundo Deportivo deu praticamente 100% de destaque ao caso, enumerando os principais motivos apontados por Rosell em coletiva, destacando também suas frases, em que ele afirma ter sofridos "ataques injustos". Já o Sport seguiu uma linha mais polêmica. Na chamada, o periódico afirma que o "Neymargate" provocou a demissão de Rosell. Eles também dão destaque ao novo presidente, Josep Maria Bartomeu, que deve ficar no cargo até 2016.
Responsável por trazer o caso à tona, o jornal El Mundo destacou em sua capa que Bartomeu também participou das negociações da transferência de Neymar. Eles também destacam uma frase de Rosell na coletiva, em que ele disse que "romper a 'confidencialidade' (da negociação) pode provocar 'prejuízos ao clube'."
Com a chamada "Rosell rui, o escândalo permanece", o madrilenho Marca conta que o ex-presidente do Barcelona foi a "primeira vítima" da polêmica negociação. Já o As, outro jornal da capital espanhola, enfatizou na chamada que Rosell se demitiu, sem explicar os pormenores e também não respondendo as perguntas dos jornalistas que compareceram a coletiva.
Principal jornal da Espanha, o El País também deu destaque ao caso. Baseado nas frases de Rosell, o periódico dá destaque nas parte em que o antigo mandatário fala que as acusações sao "injustas" e que a contratação de Neymar causou "inveja" entre seus adversários.
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