Resgate Santista lança candidato

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Por Agencia Estado
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O movimento Resgate Santista lançou nesta quarta-feira sua chapa às eleições do dia 10, que renovarão o Conselho Deliberativo do Santos e elegerão o novo presidente. O jornalista Paulo Schiff encabeça a chapa e vai disputar a presidência com o atual presidente, Marcelo Teixeira, da Rumo Certo. "Sou do Resgate desde 2001 e fui candidato ao Conselho na eleição contra o Marcelo, em que tivemos 45% dos votos", disse Schiff. Foram três confrontos nos últimos anos e o candidato oposicionista comenta as diferenças entre cada um deles: "em 2001, não havia time, nem dinheiro; em 2005, havia time e não tinha dinheiro e agora o clube tem dinheiro e não tem time". Schiff reconhece que o Santos melhorou nos últimos dez anos, nas gestões de Samir Abdul-Hak e de Marcelo Teixeira, com os investimentos no CT Rei Pelé, na Vila Belmiro e na conquista de títulos, mas é contra o continuísmo. É bastante crítico quanto ao atual momento do clube. "O continuísmo leva à acomodação", disse ele, lamentando a desmontagem do time de Robinho, Diego e companhia. "Tivemos uma geração de ouro e a equipe foi desmontada para pagar dívidas do time milionário que o Marcelo montou quando assumiu o clube". Paulo Schiff é o âncora de um programa de debates políticos na TV Mar e atualmente é conselheiro nato do Santos. Para a vice-presidência, a Resgate escolheu o empresário João Maria Nanene, que tem suas atividades ligadas ao porto de Santos. PROGRAMA - O programa da Resgate Santista prevê a formação de um time vencedor, já que, pelas suas informações, 60% dos atuais jogadores terão seus contratos vencidos até 31 de janeiro, ao contrário do que acontece nos outros grandes times, que têm contratados até 2010. O fortalecimento da marca Santos FC é outra meta, o que deverá ser conseguido com um eficiente trabalho de marketing. A formação de uma diretoria profissional é, no entender dos membros da Resgate, o melhor caminho para eliminar o amadorismo da direção do clube. Dentro desse objetivo, vão procurar fortalecer o poder político do clube, desgastado pela falta de ação mais firme do presidente Marcelo Teixeira. Querem também uma diretoria transparente, que publique o balanço trimestral no site e uma auditoria permanente para acompanhar o uso do dinheiro do Santos.

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