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Retrospecto mostra equilíbrio entre França e Suíça

Historicamente, a Suíça é a pedra no sapato francês. No entanto, retorospecto recente mostra domínio da França.

Por Agencia Estado
Atualização:

Não é a toa que o técnico Raymond Domenech afirmou estar ?muito preocupado? com a Suíça, adversária da seleção da França na estréia da Copa do Mundo, nesta terça-feira, em Stuttgart. Além de ter formado uma equipe competitiva nas últimas temporadas, o rival é uma antiga pedra no sapato dos "Bleus", e não apenas pelos dois últimos confrontos entre as seleções, válidos pelas Eliminatórias da Copa de 2006. Os suíços nem de longe tem a tradição que o rival conquistou na história dos Mundiais - o máximo que alcançou foram as quartas-de-final em 1934, 1938 e 1954 - mas sempre fizeram jogos equilibrados e impuseram algumas das piores derrotas da trajetória do time francês. E o histórico é de apenas três vitórias em favor da França: 15 triunfos contra 12. Os primeiros duelos entre os times ocorreram em 1905 e 1908, e terminaram com vitórias francesas, por 1 a 0 e 2 a 1. Depois disso, porém, os suíços conseguiram levar a melhor por várias vezes, como em 1911, quando ganharam por 5 a 2 - chegaram a fazer 4 a 0 ainda no primeiro tempo. Outro tropeço francês ocorreu em 1953. O país já tinha tradição em Mundiais - alcançou a vaga nas Copas de 1930, 1934 e 1938 - mas foi goleado por 4 a 2, em Paris. Tropeço maior ocorreu em 1960: 6 a 2 para os suíços, com cinco gols do artilheiro Josef Hugi, que marcou mais de 150 gols pelo Basel, na década de 50. Nos últimos dois jogos, nas Eliminatórias para a Copa da Alemanha, houve muito equilíbrio e os "Bleus" quase se complicaram. No primeiro duelo, no Stade de France, em Paris, os franceses chegaram a ser pressionados pelo rival, ficaram no empate por 0 a 0 e saíram de campo vaiados. No jogo de volta, em Zurique, os suíços perdiam por 1 a 0, mas marcaram um gol a dez minutos do fim, arrancaram o empate por 1 a 1, e obrigaram os "Bleus" a vencerem o último jogo, contra Chipre para se classificar ao Mundial sem a necessidade de passar pela repescagem. É certo que o retrospecto recente dos "Bleus" é favorável, já que não são derrotados pelos suíços desde 1992, quando caíram por 2 a 1, em Lausanne. Mas o time de Zidane sabe é preciso ter muita atenção para que esta série invicta não seja quebrada justamente no momento mais importante do futebol.

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