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Ricardinho: Santos espera decisão judicial

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Por Agencia Estado
Atualização:

A presença de toda a diretoria do Santos em Curitiba levou para a capital paranaense as negociações para a contratação do meia Ricardinho. Sem um fato novo no dia de hoje, os dirigentes santistas continuam esperando que o jogador resolva seu problema com o São Paulo - uma cláusula no acordo de rescisão contratual que prevê o pagamento de multa no valor de R$ 2 milhões caso ele jogue por algum clube brasileiro até dezembro - para a assinatura do contrato que já está acertado verbalmente. Desta vez, porém, o Santos não tem tanta pressa. Até segunda-feira da semana passada, os santistas correram para ver se dava para fazer a inscrição de Ricardinho na Libertadores da América. Como isso não foi possível, o próprio presidente Marcelo Teixeira revelou que as negociações continuariam, mas visando o Brasileiro. O clube santista não quer se desgastar junto o São Paulo, mas colocou seus advogados para ajudar o atleta a conseguir uma medida judicial que permita sua atuação pelo Santos sem o pagamento da multa. Com a chegada de Vanderlei Luxemburgo, o clube passou a dar prioridade máxima à Libertadores da América, procurando administrar da melhor forma possível o Brasileiro. Tanto que o treinador não pediu a Diego o sacrifício de jogar contra o Atlético-PR mesmo com dores musculares na coxa. Preferiu poupá-lo para que o meia esteja recuperado para a partida contra o Once Caldas, marcada para quarta-feira na Vila Belmiro. Essa prioridade, porém, não impede que os santistas busquem os reforços pedidos por Vanderlei Luxemburgo. O goleiro Helton não será liberado por empréstimo pelo União Leria e Dininho depende do pagamento da multa contratual para trocar o São Caetano pelo Santos. Caso não haja acordo, essa transferência poderá se efetivar no meio do ano, quando termina seu contrato e Alex irá para Portugal. Essas negociações estão sendo desenvolvidas sob sigilo e, com Luxemburgo no cargo, as informações são ainda mais escassas. "São questões administrativas", diz ele para deixar de responder as perguntas dos jornalistas.

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