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Rio Branco e Barbarense abalados por crise

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Por Agencia Estado
Atualização:

Rio Branco e União Barbarense protagonizam uma das maiores rivalidades do interior paulista. Residentes nas vizinhas Americana e Santa Bárbara D´Oeste, respectivamente, os times convivem neste Campeonato Paulista com o mesmo problema: a falta de dinheiro. Sem os recursos de uma parceria, o Rio Branco pena para se manter na elite do futebol paulista. Não bastasse os salários atrasados e as deserções de jogadores - como o zagueiro Silvio, que está no América-RN, e o atacante Samuel, hoje no Cianorte-PR -, o time de Americana enfrenta problemas com a falta de recursos nos alojamentos e até de alimentação para os atletas. A polêmica veio à tona na última quarta-feira, quando o meia Carlos Eduardo, recém-promovido dos juniores, reclamou da alimentação, após sentir cãibras. "Também não tem café, apenas pão. Se tivéssemos comida de qualidade isso não aconteceria", criticou. Na cidade vizinha, o União Barbarense também sofre com a falta de dinheiro, embora tenha acertado uma parceria com a empresa suíça UB Corporation. A co-gestora investiu em meados de 2003 cerca de US$ 440 mil no clube, quitando todas as dívidas. Borracha - No entanto, em 2004, o investimento ainda não foi feito e já começa criar um mal-estar entres os jogadores. Na quarta-feira, a mãe do goleiro Martins, Rita de Cássia, acusou o clube de calote. De acordo com ela, o União fez um acordo e pagou R$ 6 mil em dois cheques, metade do que devia a Martins, que defendeu o clube na Série C do ano passado. No entanto os cheques estavam sem fundo. O problema financeiro no União parece não preocupar a UB, que ainda não enviou o investimento prometido deste ano, mas pretende gastar uma fortuna na compra do Servette, da Suíça, em conjunto com a petrolífera russa Loukoil, a maior do ramo no país.

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