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Risco de violência no clássico deixa polícia em alerta

PM trará efetivo de 200 policiais apenas dentro do estádio

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Por Ciro Campos
Atualização:

A atenção com a presença de duas torcidas arquirrivais deve fazer com que a partida de hoje tenha cerca de 200 policiais apenas dentro do estádio. No entanto, o efetivo para o jogo no Pacaembu não ganhou reforço em comparação com outros clássicos, apesar do temor com possíveis brigas.

O risco aumentou depois de dois diretores da Gaviões da Fiel, principal organizada do Corinthians, serem agredidos no estacionamento de um supermercado em São Paulo no começo de março. Um dos envolvidos foi preso na sexta-feira. Deivison Correia Carvalho é integrante da Mancha Alviverde, maior facção do Palmeiras.

Torcedor palmeirense foi preso por tráfico de drogas Foto: Divulgação

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A ação da polícia também incluiu busca e apreensão na tarde de sexta na Gaviões da Fiel. Os policiais foram ao local pare recolher possíveis objetos utilizados para agredir os corintianos. Os delegados do caso suspeitam que os artefatos foram recolhidos por amigos das vítimas e levados até a sede da torcida.

No local, os policiais encontraram bastões metálicos e pedaços de madeira que podem ter sido os mesmos utilizados para ferir o presidente e o secretário da torcida. A partida no Pacaembu é a primeira realizada depois da emboscada. Porém, os delegados da Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), que cuida do caso, negaram que os mandados de busca e apreensão tenham sido agendados premeditadamente para a antevéspera da partida.

Segundo o tenente-coronel da Polícia Militar Luiz Gonzaga de Oliveira Junior, responsável pelo policiamento dos estádios na capital, um clássico no Pacaembu costuma ser mais fácil para ações de segurança pela localização e variedade das vias de acesso. A torcida do Corinthians deve chegar ao estádio de metrô, a partir da estação Clínicas, e depois seguir escoltada rumo ao setor de visitantes.

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