Nem Bolton nem Celtic. O destino de Rivaldo deve ser o futebol do Catar, com um contrato por dez meses. No início do ano, dirigentes da Federação do Catar acenaram com um salário de US$ 1 milhão por mês para levá-lo. Caso vá mesmo para lá, ele abrirá mão da seleção brasileira, como a Agência Estado revelou em fevereiro. O pentacampeão estava há mais de um mês em negociação com os clubes britânicos, mas neste sábado, em Barcelona ? participou de um jogo em homenagem ao ex-atacante búlgaro Hristo Stoichkov, que brilhou no clube catalão ?, ele decidiu encerrar as conversas com Celtic e Bolton. Rivaldo ficou muito irritado com o técnico Martin O?Neill, do Celtic. Ele andou declarando na Escócia que gostaria que Rivaldo acompanhasse o time na excursão pelos Estados Unidos em julho para poder avaliar de perto o seu rendimento e decidir se recomendava a sua contratação, como se o clube já não houvesse uma proposta oficial por fax para o brasileiro. O jogador não aceita se submeter a essa ?observação?, mais comum a jogadores juvenis, e por isso descartou o clube escocês. Em entrevista ao jornal inglês The Sun, o procurador do jogador, Carlos Arini, disse lamentar que ?o Celtic não tenha um técnico à altura de sua grandeza?. Com o Bolton, a situação foi diferente. Rivaldo visitou as instalações do clube, gostou da estrutura e tinha até resolvido morar em Manchester ? que fica a 25 quilômetros de distância ? caso assinasse contrato. Mas chegou à conclusão de que não seria um bom negócio jogar em um clube de pouca expressão na Inglaterra, onde certamente seria muito pressionado caso os resultados não fossem bons.