Rivaldo diz que será bom jogar fora

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Por Agencia Estado
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Apesar de o estádio Centenário ser considerado um "caldeirão", o meia Rivaldo, receoso da pressão da torcida brasileira, prefere disputar fora de casa a partida decisiva para o destino da seleção nas Eliminatórias do Mundial de 2002, contra o Uruguai. Um dos mais criticados pelos brasileiros, o jogador do Barcelona quer fugir das vaias que o perseguem nos últimos jogos do Brasil. "É até uma vantagem jogar fora, porque a situação do Brasil nas Eliminatórias não está boa", explicou Rivaldo, temendo a repetição dos protestos dos torcedores no caso de o gol brasileiro demorar a sair. "É melhor saber logo que teremos uma torcida inteira contra." Rivaldo acredita que uma vitória sobre o Uruguai devolverá ao Brasil o apoio dos torcedores na partida seguinte das Eliminatórias, com o Paraguai. O meia apresentou uma nova versão para a sua ausência na Copa América: além da necessidade de descansar, um acordo entre a Confederação Brasileira de Futebol e o seu clube. "A CBF combinou com o Barcelona e estou sem férias há três anos", revelou o jogador, informando que conversou com o técnico Luiz Felipe Scolari sobre o assunto. Embora a CBF tenha aceitado dispensar o meia em virtude do acordo, o Barcelona não cumpriu a sua parte ao liberar o jogador apenas no último domingo, quando o acerto era para que ele chegasse 15 dias antes do jogo com o Uruguai. Na terça-feira, o presidente da entidade, Ricardo Teixeira, classificou a atitude do clube espanhol de "leviana". Rivaldo ainda disse que poderá descansar e afastar o risco de uma lesão com as "férias".

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