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River Plate afirma que é contra disputar final da Libertadores em Madri

Equipe que sediaria o jogo de volta da decisão publica documento onde se exime de culpa pelo incidente com o ônibus do Boca

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Por Redação
Atualização:

O River Plate emitiu nota oficial neste sábado para protestar contra a imposição de enfrentar o Boca Juniors em Madri, pela partida de volta da final da Copa Libertadores. A decisão de transferir a sede do jogo para o Santiago Bernabéu, estádio do Real Madrid, para o duelo ser realizado no dia 9, foi comunicada pela Conmebol nesta sexta-feira.

O River listou três razões para sustentar sua posição. De acordo com o clube, a responsabilidade pela falta de segurança nos arredores do Monumental de Nuñez, onde aconteceu o ataque contra o ônibus do Boca Juniors, no último dia 24, é dos órgãos de segurança pública da Argentina.

Torcida do River Plate no estádio Monumental de Núnez, ainda antes do adiamento da final contra o Boca Juniors. Foto: Marcos Brindicci/Reuters

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Outro argumento utilizado pelo River foi que 66 mil pessoas compraram ingressos para assistir ao jogo no Monumental, portanto elas seriam "injustamente" lesadas se a partida não acontecer no estádio do clube "em razão da evidente diferença entre a distância e os custos para chegar à sede escolhida".

Por fim, o River Plate afirmou que "não é compreensível" que o clássico mais importante da Argentina não possa ocorrer no mesmo país que sedia a reunião do G20, cúpula em que líderes das maiores economias do mundo estão reunidos.

"O futebol argentino, em conjunto com a Associação de Futebol Argentino (AFA) não podem nem devem permitir que um punhado de pessoas violentas impeçam a realização do 'Superclássico' em nosso país", diz o fim da nota emitida pelo River. Na partida de ida, em La Bombonera, estádio do Boca Juniors, as equipes empataram por 2 a 2, no dia 11 de novembro.

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